sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Boas e más comunicações

Como se deve comunicar? Não é fácil... Uma comunicação tem de ser pensada e estruturada e ter por base objectivos que, perferencialmente, devem ser poucos mas persistentes - muita informação vai dispersar a atenção. A comunicação deve ser adaptada ao público alvo de forma a que a informação seja percebida e interiorizada pois tem de se passar a mensagem!
Estes são exemplos do que se deve o do que não se deve fazer.


Neste vídeo podemos ver uma nutricionista que, na nossa opinião, faz uma boa comunicação: é objectiva, sucinta e tem uma linguagem simples, focando-se em pontos principais sem tentar passar excesso de informação.



Aqui podemos observar uma nutricionista a dar uma entrevista sobre alimentos funcionais, onde se verificam algumas situações que não devem ocorrer numa comunicação:

  • A nutricionista repete-se imenso... está sempre a mensionar os antioxidantes - sem sequer explicar o que isso é, não se lembrando que o público pode não saber o que são - o que dá a entender que estes são as únicas propriedades dos alimentos funcionais.
  • Esta nutricionista afirma que quanto à frequência de ingestão de alimentos funcionais "não precisa de ser diariamente (...) 3 vezes por semana". Como estudantes de nutrição sabemos que a frequência de ingestão destes alimentos é muito variada, dependendo do estado metabólico do indivíduo, podendo ser necessária a ingestão diária destes alimentos.
  • Quando a questionam sobre quais são os alimentos funcionais, a nutricionista refere apenas 3 alimentos... não seria preferível referir grupos de alimentos? Talvez fosse mais informativo... Ao dar exemplos de alimentos referiu compostos destes, como por exemplo o omega 3, não mencionando onde estes estão presentes.

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