sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Objectivos da publicidade aos alimentos

Na publicidade feita pela indústria alimentar podemos identificar 3 grandes objectivos: dar a conhecer o produto, fazer com que o consumidor aja sobre os alimentos e fazer com que este sinta prazer ao consumi-los.
Aqui estão alguns exemplos onde se observam esses objectivos.



Magnum 5 sentidos: nada como despertar os 5 sentidos… há maior prazer?!

Ovo Kinder: um misto de prazer e interacção com o chocolate, a família e é claro…o brinde!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Comunicar a Ciência

O nutricionista trabalha sempre apoiado em dados científicos, estando estes na base da sua comunicação. Um nutricionista tem de se manter sempre actualizado com os avanços científicos, pois em ciência está tudo em constante mudança e o que é verdade hoje pode já não estar correcto amanhã.
Funcionando como uma ponte entre o laboratório e a população, o nutricionista tem de adaptar os resultados científicos à realidade e transformar a linguagem científica em prática. Ao fazê-lo, este nunca comunicará de forma neutra, deixando sempre a sua análise crítica e a sua marca pessoal, influenciando o conteúdo da informação.
Aqui estão alguns exemplos de trabalhos onde estiveram envolvidos nutricionistas e a sua influencia nestes.


http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20071016_Recuperar+o+pequeno-almoco.htm



http://www.rtp.pt/index.php?article=302632&visual=16&rss=0



http://www.planocorposdanone.com/_meuplano.php


segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Que corrente é que o nosso consumo segue?

Hoje em dia há duas vias de abordagem acerca dos alimentos, de modo a comunicar ao consumidor o porquê de os consumir: a corrente estruturalista e a corrente funcionalista.
A corrente estruturalista baseia-se em razões sociais e culturais, promovendo o consumo para a obtenção de uma posição ou estilo de vida. Exemplos de produtos que seguem essa corrente são a coca-cola (bebe-se coca-cola com os amigos, porque sabe bem, não porque faz bem), as batatas fritas (toda a gente sabe que fazem mal mas são práticas e "é fixe") e as bebidas alcoólicas (quantos estudantes não começaram a beber alcool como meio de integração?).

Na corrente funcionalista destacam-se as qualidades dos alimentos que benificiam a saúde e o bem estar. E aqui não faltam exemplos, basta pensar na quantidade de novos produtos que surgiram, enriquecidos, fortificados, modificados, todos a promoverem a saúde: Actimel, leite enriquecido, cereais com fibras (tanta gente que não gosta mas come..."faz bem!").
E hoje em dia, o nosso consumo segue qual destas correntes? No geral, talvez uma corrente mista... A maioria de nós preocupa-se em comer alimentos que o integre na sociedade (ninguém se recusa a comer bolo numa festa de anos!) mas também que lhe dê saúde! É claro que há sempre aqueles extremos que ou não se preocupam com a saúde e só comem aquilo a que foram habituados pela sociedade, ou aqueles (maníacos) que deixam os hábitos sociais e de comer aquilo de que gostam, pensando apenas em garantir a sua saúde...

Porque comunicamos tanto sobre alimentação?

A comunicação sobre alimentação não é nada de novo. Desde sempre o Homem sente necessidade de comunicar sobre o que lhe é mais importante, tendo-o feito pela primeira vez para comunicar sobre alimentos - fazendo sons e pinturas de animais - , essenciais à sua sobrevivência. A própria evolução do Homem está fortemente associada à evolução da alimentação.
Ao longo dos tempos, comer deixou de servir apenas para a sobrevivência, tornando-se um acto de prazer, convívio, tradição e até de poder. Foram surgindo regras alimentares, impostas por sociedades e religiões, que foram transmitidas regras essas que necessitaram ser comunicadas.
Com o aparecimento das muitas e grandes indústrias, chega a sociedade consumista. Com cada vez mais competição, a indústria desenvolveu-se mais e mais, aparecendo todo o tipo de produtos, até aí impensáveis, para satisfazer o consumidor cada vez mais exigente. Aqui surge mais uma vez a necessidade de comunicar, já que as indústrias passaram a ter de divulgar o seu produto - surgiu o markting!
Com a evolução das ciências passou a associar-se inumeras doenças com a alimentação, o que levou à preocupação com os habitos alimentares para garantir ou promover a saúde. Para esta preocupação também contribuiu a sociedade cada vez mais exigente e perfeccionista, em busca de uma alimentação ideal, a imagem corporal ideal, o estilo de vida ideal. Uma boa evidência desta evolução foi o aparecimento do nuticionista.
Hoje, quer por excesso quer por carência, é impossivel fugir ao tema da alimentação, tanto pela fome como pela grande oferta de alimentos - conheces algum lugar onde não haja um café ou um restaurante? Será que consegues passar um dia sem ver uma publicidade sobre um alimento?? Provavelmente não... só se passares o dia todo a dormir (e mesmo assim podes sonhar com comida)!