segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Que corrente é que o nosso consumo segue?

Hoje em dia há duas vias de abordagem acerca dos alimentos, de modo a comunicar ao consumidor o porquê de os consumir: a corrente estruturalista e a corrente funcionalista.
A corrente estruturalista baseia-se em razões sociais e culturais, promovendo o consumo para a obtenção de uma posição ou estilo de vida. Exemplos de produtos que seguem essa corrente são a coca-cola (bebe-se coca-cola com os amigos, porque sabe bem, não porque faz bem), as batatas fritas (toda a gente sabe que fazem mal mas são práticas e "é fixe") e as bebidas alcoólicas (quantos estudantes não começaram a beber alcool como meio de integração?).

Na corrente funcionalista destacam-se as qualidades dos alimentos que benificiam a saúde e o bem estar. E aqui não faltam exemplos, basta pensar na quantidade de novos produtos que surgiram, enriquecidos, fortificados, modificados, todos a promoverem a saúde: Actimel, leite enriquecido, cereais com fibras (tanta gente que não gosta mas come..."faz bem!").
E hoje em dia, o nosso consumo segue qual destas correntes? No geral, talvez uma corrente mista... A maioria de nós preocupa-se em comer alimentos que o integre na sociedade (ninguém se recusa a comer bolo numa festa de anos!) mas também que lhe dê saúde! É claro que há sempre aqueles extremos que ou não se preocupam com a saúde e só comem aquilo a que foram habituados pela sociedade, ou aqueles (maníacos) que deixam os hábitos sociais e de comer aquilo de que gostam, pensando apenas em garantir a sua saúde...

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